Toda a polêmica da cultura do cancelamento, impulsionada pela atual edição do Big Brother Brasil, trouxe o assunto rejeição à tona.
Esses episódios recentes mostraram que, na roda da vida, quem rejeita hoje, pode ser o rejeitado amanhã. Olha só o tamanho do buraco em que a Karol Conká se enfiou, por exemplo.
Isso me fez pensar sobre empatia na liderança e em como o papel do gestor deve ser pautado na responsabilidade com os relacionamentos.
Seja um microempresário ou um CEO de uma gigante do mercado, o sucesso desse líder tem total relação com suas trocas diárias com os demais da empresa.
Para ganhar autoridade e enxergar o melhor de cada um, esse líder precisa entender a perspectiva das pessoas com quem trabalha.
O líder empático tem que tomar uma postura de afinidade, de entender o outro. Rejeições, inimizades e ausência da inclusão nos times são bastante comuns no dia a dia das organizações. Vejo muito disso e posso comprovar.
Por esse motivo, existem algumas ações que o líder pode (e deve) tomar nesse sentido.
Uma delas é que as novas pessoas que chegam na empresa precisam ser integradas, apresentadas. Então faz parte do papel do gestor inserir o novo colaborador no ambiente corporativo.
Comportamentos considerados inadequados dentro de uma área ou da empresa como um todo, muitas vezes, não recebem o devido feedback.
Quando o líder percebe pessoas com comportamentos indevidos, precisa, imediatamente, posicioná-las sobre qual é a percepção da empresa.
É necessário dizer o que está acontecendo, mostrar o quanto determinado comportamento é ruim para a imagem e credibilidade perante seus pares e demais colegas, e não fazer vista grossa.
O bom gestor não pode ser o catalisador de um clima de trabalho ruim, com profissionais rejeitadas pelo time – e, com medo desse líder, ninguém toca no assunto.
A liderança empática não é a que julga ou critica, mas sim a que sabe comunicar, de forma clara, que o comportamento do outro está desalinhado no contexto da organização.
3 tipos de empatia na liderança para pôr em prática
Não existe somente um único caminho para colocar a empatia como importante parte da conduta com os liderados. A seguir, mostro a você três tipos:
Empatia cognitiva
Guiada muito pelo feeling do gestor, ela funciona melhor, geralmente, com aqueles que são mais experientes no cargo. É entender o que o subordinado sente e pensa muito com base em determinadas posturas e decisões do dia a dia.
Empatia emocional
É se colocar no lugar do outro de tal maneira, que o líder seja capaz de entender a constituição emocional do outro.
Pessoas com perfil mais pulsante e intenso tendem a aflorar mais esse lado emocional, que é uma faca de dois gumes: o relacionamento da equipe pode ser o melhor possível, mas às custas de muito estresse e desgaste.
Empatia compassiva
É ter a capacidade de interpretar e se adaptar ao microuniverso do liderado. O efeito é dos melhores, pois a equipe sente que você também se inclui na realidade dela.
Ao compreender a realidade individual dos profissionais, o gestor cria laços afetivos sólidos, colaborando com auxílios práticos – emocionais e das tarefas da rotina de trabalho.
Gostou de saber mais sobre liderança empática? O que você tem feito ou deixado de fazer nesse sentido? Deixe seu comentário abaixo, e vamos conversar.
Até a próxima!