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Por que o home office na pandemia vem perdendo força

Faz poucos dias que Fiona Cicconi, Chief People Officer (CPO) do Google, anunciou a todos os colaboradores que o retorno ao escritório seria adiantado. O home office na pandemia estava com os dias contados.

Na gigante da tecnologia, os profissionais terão que enviar um pedido formal à empresa sobre sua vontade de trabalhar de outro país por mais de 14 dias, isso a partir de 1º de setembro.

Segundo Cicconi, o Google espera que seus empregados “vivam a uma distância que os permita se deslocar” até seus escritórios.

Home office é um assunto polêmico e que vivemos intensamente desde o começo da pandemia da Covid-19. Só aqui no Brasil, mais de 8 milhões de pessoas trabalhavam de casa no ano passado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.

Desde março de 2020, passei a atender 100% remoto. Realizei dezenas de atendimentos com gestores nesse período, e percebo que muitos ainda olham para a parte operacional das equipes, praticando o microgerenciamento, o que acarreta numa gestão muito limitada do ponto de vista estratégico.

“A verdade é que, com a intensificação do home office na pandemia, a questão de gerir pessoas ficou muito mais pesada e desafiadora.”

Dentro do escritório, líderes centralizadores já sentiam uma certa dificuldade em administrar seus subordinados, então imagina com tudo isso sendo diluído, cada uma na sua casa e sem controle algum do que se passa naqueles ambientes no dia a dia?

Desafios do home office na pandemia

Trabalhar e cuidar da casa. Trabalhar e ajudar os filhos na escola, já que crianças e adolescentes também estão estudando à distância. Trabalhar e fazer a faxina, pois quanto mais tempo em casa, mais bagunça e sujeira vão se acumulando.

Essa se tornou uma realidade para muita gente. E quem estava preparado para tal? Sinceramente, ninguém!

As queixas que tenho ouvido de muito profissionais em relação ao home office são:

  • baixa produtividade;
  • queda do desempenho;
  • estresse elevado por não estar num ambiente apto;
  • cadeiras e computadores não adaptados;
  • ambiente inviável para boa produtividade.

O tempo ficou mais curto, e a falta de infraestrutura para trabalhar, comparando-se ao ambiente corporativo, são, sim, considerados importantes desafios para um bom desempenho no trabalho.

“Vi gente trabalhando com o computador em cima da tábua de passar roupas, na cozinha e em outras situações que, com certeza, você já está imaginando na sua cabeça, porque também já presenciou.”

A verdade é que a casa de boa parte dos profissionais não está preparada para se tornar um escritório particular. Eu mesma, no começo da pandemia, me adaptei como pude, e só hoje em dia tenho a oportunidade de ter um escritório em casa, bem estruturado.

Desde o anúncio da pandemia no Brasil, as pessoas e as empresas caíram de paraquedas na situação. Claro, muitas companhias já vinham praticando um sistema de home office randômico com seus colaboradores, mas nenhuma delas estava preparada para o que viria.

Sua empresa precisa de apoio para questões de gerenciamento de pessoas e de lideranças no home office ou até mesmo para retomar as atividades presenciais? Entre em contato comigo, e vamos conversar.

Até a próxima!