O vírus que roubou nossa rotina e o papel do líder nesta missão

Neste período nada fácil de quarentena, muitas empresas, e provavelmente seja o caso de onde você trabalha, precisaram fechar, deixando de lado máquinas de primeira tecnologia, equipamentos sofisticados e prédios limpos e organizados. Adivinha o que ficou disso tudo? Sim, as pessoas.

Quando pensamos no crescimento de profissionais e de organizações, todos nós (principalmente quem é líder) precisamos entender que um negócio é feito de gente.

Aproveito para citar aqui o escritor e palestrante motivacional Simon Sinek, que diz: “100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entende de gente, não vai entender de negócio”.

Baseio todo meu conteúdo de treinamentos com foco em liderança e gestão de pessoas nesta premissa. Afinal, acima de dados, algoritmos e novas tecnologias, quem faz de fato a grande maioria das atividades são as pessoas.

Estamos vivendo um período em que está forçando todos a trabalhar com essa nova mentalidade.

Quem consegue fazer home office só precisa de mesa, cadeira, notebook, um conjunto de sistemas, e tudo caminha, certo? Não é bem assim. Esta pandemia tem mostrado para todos os líderes que o negócio continua, sim, mas só se tiverem as pessoas em sua integralidade.

A gestão das emoções na quarentena

Os gestores, desde o supervisor até o CEO da companhia, precisam saber que o maior cuidado, neste  momento, é com a parte emocional: a gestão das emoções de seus colaboradores.

É hora de ter ainda mais cautela sobre o quê, quando e como abordar um assunto. Praticar a comunicação assertiva, se policiar e, acima de tudo, utilizar a máxima de Ran Charam, citada em seus livros sobre liderança e gestão: “Líderes não fazem. Fazem com que seja feito”.

É preciso dar condições mentais, saúde emocional, para a execução das tarefas dos liderados. Pra mim, está muito claro que o que vai nos manter saudáveis é a gestão das emoções.

Líderes emocionalmente inteligentes encaram as situações adversas com maturidade, promovendo um ambiente mais produtivo e melhorando o desempenho da equipe. Sim, isso é possível, mesmo neste momento cheio de dificuldades e incertezas.

O nosso cérebro não aprende sobre o que não conhece. Por isso, em muitos casos existe a dificuldade de trabalhar sozinho de casa. Como controlar? Como gerenciar?

Esqueça, desapegue do passado. Aquele modelo mental de antes, se guiando no exemplo de seus chefes do passado, cai por terra neste período sem precedentes.

Faça seu time compreender esta nova situação, de forma instrutiva, com empatia.

Acredito que esta experiência que só está começando poderá trazer o benefício de nos conscientizarmos em relação à necessidade de entender melhor o comportamento humano.

Que tal compartilhar o que está vivenciando agora na sua empresa? Vamos conversar sobre o atual momento e encontrar soluções criativas, juntos.

Até a próxima!

fonte: https://www.linkedin.com/pulse/o-v%C3%ADrus-que-roubou-nossa-rotina-e-papel-do-l%C3%ADder-boteguin-ribeiro/