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Como liderar pessoas: uma questão de escolha

Aquele seu colega de trabalho que é bastante dedicado e sempre entrega o que lhe é exigido acaba de ser promovido a um cargo de gestão. Mas será que ele sabe como liderar pessoas?

Todos nós já vivenciamos e nos questionamos por algo igual ao bastante similar.

Vejo que muitas pessoas são promovidas porque querem crescer, isso é natural. Acabam recebendo um cargo de liderança, mas não possuem clareza sobre o que é progredir, de fato, na carreira.

Outros, ao assumirem a cadeira de gestão, veem o poder subindo às suas cabeças, pois pensam que ser líder é somente comandar, dar ordens, e não instruir e desenvolver seus subordinados.

“Tornar-se líder deve ser uma escolha pessoal, não uma decisão da empresa. Liderar é uma grande responsabilidade, e cuidar de pessoas tem muito peso nesse contexto.”

Sendo assim, liderar é uma escolha, e o profissional da posição precisa compreender que, se quer desenvolver uma equipe comprometida e engajada, deve dar um holofote maior aos anseios, objetivos e características comportamentais das pessoas.

Desafios de como liderar pessoas

Tudo o que remete ao comportamento, para o bem e para o mal, gera sentimentos.

Um líder que transmite confiança, gera confiança, pois empoderar sua equipe vai dar mais autonomia, poder de decisão e envolvimento a todos no alcance das metas.

Também, aquele profissional que toma a decisão de gerir pessoas está, de certa forma, sacrificando seus confortos, pois passa a ter um nível de comprometimento com a empresa e com seus subordinados, que ninguém é obrigado a ter na carreira.

Esse sacrifício, quando percebido pelo time, gera ainda mais motivação no ambiente, e os bons resultados simplesmente tendem a chegar com mais facilidade.

Algumas características vitais para um bom líder são:

  • visão de futuro, pautada em seu know how técnico;
  • saber aprender com os erros, seus e de outros líderes;
  • inspirar seu time, com positividade e empoderamento;
  • manter a autoconfiança e a motivação lá no alto;
  • trabalhar, principalmente, para desenvolver os liderados.

O lado negativo também existe. Se, por exemplo, um gestor recém-promovido ao cargo tem uma postura de autoridade para com seus novos liderados, a impressão e a receptividade não serão das melhores, não é verdade?

Afinal, por que um time vai confiar no seu gerente, se forem ameaçados e pressionados o tempo todo?

Uma reflexão sobre liderar

Ao longo dos meus mais de 8.500 atendimentos como consultora, já vi muitas pessoas nos níveis mais altos de gestão que não chegam nem perto de serem líderes como descrevi até aqui.

No entanto, também me deparei com profissionais incríveis, ótimos influenciadores nos ambientes por onde transitam, mas que não ocupam um cargo de liderança.

Esses são os chamados líderes natos, aqueles que escutam, contagiam positivamente e sempre têm uma palavra interessante e um meio amigável, mas direcionador, para resolução de problemas.

Se você já é líder, questione-se: o que tem feito para desenvolver pessoas e evitar ao máximo desligá-las?

Precisamos, cada vez menos, apegar-se às metas numéricas, valorizando o lado humano das relações de trabalho.

Não deixe de fazer seu comentário, no campo abaixo, e vamos conversar sobre o tema.

Até a próxima!