O protagonismo do líder na seleção de pessoas

Responda: se você ocupa um cargo de gestão e já teve que demitir alguém, qual foi o motivo? Tenho quase certeza em dizer que o comportamento, seja por condutas inesperadas ou inapropriadas, motivaram sua decisão.

É o que reforça uma pesquisa feita em 2018 pela Page Personnel com mais de 1.400 executivos de recursos humanos, de empresas do varejo, vendas, TI, propriedade e construção, marketing, finanças, engenharia e RH.

Nela, os respondentes afirmaram que 9 em cada 10 profissionais foram contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo fator comportamento. Pois é, como você já deve saber bem, lidar com pessoas não é tarefa fácil.

Um dos principais desafios do gestor é obter resultados através do seu time, correto? Segundo Ran Charam, em seu livro “Execução: A Disciplina Para Atingir Resultados”, líderes não fazem, mas sim fazem com que seja feito. E também acredito muito nisso!

O primeiro passo do ciclo de gestão de pessoas é a atração e contratação de pessoas. Para mim, essa etapa é a mais relevante e responsável pelo sucesso ou fracasso do gestor.

É exatamente pela importância dessa fase do processo que o líder precisa, também, estar à frente das avaliações, testes e entrevistas feitas aos candidatos.

Contratar bem também é uma habilidade

É claro que o RH fará as buscas pelas pessoas ideais, por meio de diversos canais disponíveis no mercado. Mas isso não significa que o líder deve se isentar nesse momento.

Pelo contrário. O papel dele é deixar claramente definido o perfil de profissional que almeja. De acordo com a descrição do cargo, reflita:

  • Quais as responsabilidades do cargo?
  • Que conhecimentos, habilidades e comportamentos serão exigidos para que tenha sucesso na posição?
  • Qual a parte mais difícil do cargo e que habilidades serão necessárias?

Dessa forma, as chances de encontrar alguém compatível não só com as habilidades e competências técnicas desejáveis, como também atitudes e valores necessários que facilitarão a adaptação do candidato à vaga e à cultura da empresa, aumentam.

Ou seja, minimiza-se significativamente, o risco do turnover e os gastos da empresa com contratações.

Portanto, por mais que o RH da companhia influencie no processo de seleção, a palavra final sobre quem contratar deve ser do próprio líder.

Como gestor, de quantos processos de seleção você fez parte? Agiu com protagonismo ou deixou a responsabilidade somente ao time de RH? Comente no campo abaixo e vamos compartilhar ideias e experiências sobre o tema.

Até a próxima!

1 comentário em “O protagonismo do líder na seleção de pessoas”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *