Nas últimas semanas, trouxe aqui alguns conceitos de gestão e desenvolvimento de pessoas. Hoje apresento a você uma definição que aborda atributos técnicos (hard skills) e comportamentais (soft skills): o CHA.
Acrônimo para conhecimento, habilidade e atitude, o CHA é muito interessante quando se trata de competência profissional.
O que torna uma pessoa competente é quando entrega o conhecimento necessário para uma determinada área, vaga ou atividade, correto? Sim, mas não apenas isso. Ela também precisa das habilidades e atitudes que a posição exige. Descrevo melhor abaixo:
Conhecimento (C)
É a relação do profissional ao know how sobre determinado assunto ou área de estudo. Ou seja, é deter conhecimento a respeito do que a empresa e a própria função valorizam. Apesar de importante, refere-se somente a 5% do que um profissional precisa ter para ser competente. É saber.
Habilidade (H)
O ponto vital aqui é aliar conhecimento técnico e prática do dia a dia. O profissional sabe executar bem suas tarefas? Consegue apresentar resultados concretos em cima disso? Habilidade compõe 25% do CHA, revelando a sabedoria da execução de atividades. É o saber fazer.
Atitude (A)
Sim, a atitude diz muito sobre qualquer um de nós. Tanto que, no método CHA, corresponde a 70% para que o profissional entregue bons resultados. Ou seja, quando você quer muito alguma coisa, você vai atrás do conhecimento e depois pratica. É o querer fazer, pois, às vezes a pessoa sabe muito sobre algo, tem muita habilidade, porém não quer fazer o que tem que ser feito.
Gestão de pessoas e o CHA
Para que um líder possa desenvolver uma determinada competência em alguém, deve avaliar o que o subordinado precisa entregar, se possui os conhecimentos necessários para as atividades diárias e se tem a atitude (ou comportamento) necessária.
Quando o problema é a falta de conhecimento, um treinamento ou curso pode resolver. Se a habilidade é o que não está legal, atividades práticas são capazes de desenvolver a pessoa.
Porém, quanto mais o baixo desempenho de um profissional estiver ligado à falta de atitude e a comportamentos inadequados, maior a dificuldade para desenvolvê-lo.
Em situações assim, o processo é um pouco mais complexo de se reverter, exigindo o trabalho, por exemplo, de um coach, para desenvolver essa pessoa no sentido das atitudes na vida profissional, desde a comunicação com os colegas até a forma como conduz as demandas que lhe são direcionadas.
O RH da empresa também tem vantagens ao incorporar a filosofia CHA. Compreendendo individual e coletivamente essa tríade, fica mais simples identificar quais serão as alocações de recursos para treinamentos, reciclagens, adaptações da cultural organizacional e muito mais.
Gostou de conhecer mais uma forma de mapear o que é necessária para os profissionais entregarem melhores resultados? Já tinha ouvida falar do CHA? Vamos falar mais sobre o tema nos comentários.
Até a próxima!
fonte: https://www.linkedin.com/pulse/voc%C3%AA-%C3%A9-competente-o-cha-pode-responder-essa-quest%C3%A3o-f%C3%A1tima-boteguin/