É isso mesmo. Hoje, quero falar sobre um capítulo de um livro que gosto em especial, chamado “Design da sua vida”. (autores: Bill Burnett & Dave Evans)
Vou apresentar o contexto, trazendo minha experiência apoiando profissionais em momento de recolocação.
A verdade é uma só: você dificilmente conseguirá um emprego enquanto ficar idealizando a oportunidade perfeita ou usando meio comuns de busca, os quais a grande maioria utiliza.
Segundo uma pesquisa citada no livro que mencionei, 90% das pessoas usam um método de busca padrão de oportunidades, que dá certo somente para 5% do tempo.
E você, o que tem feito? Cadastra-se em sistemas de vagas (alguns deles, inclusive, parecem mais um spam de oportunidades) ou vai direto ao site da empresa na área do trabalhe conosco? Isso é pouco.
Quase todo mundo executa o modelo básico de busca: envia o currículo, fica torcendo pela convocação para uma entrevista, e caso consiga chegar nessa etapa, aguarda o retorno sobre o resultado do processo.
Já fui selecionadora e conheço muitos profissionais que desempenham a função. Para cada vaga, são centenas, milhares de currículos, e é uma tarefa muitas vezes impossível retornar a todos os candidatos.
Ou seja, nesse cenário, você, postulante a uma vaga de emprego, ficará esperando de braços cruzados, acreditando que o trabalho ideal está lhe esperando. É uma crença disfuncional, na qual todos nós precisamos nos desvencilhar.
Reformule-se. Você deve projetar seu emprego ideal através de um processo de busca ativa e de cocriação. Seja seu próprio headhunter!
5 pontos de reflexão para busca do trabalho ideal
- Defina o trabalho ideal para você, de acordo com a sua realidade. Não sonhe, não idealize.
- Acredite, existem ótimos trabalhos, em empresas melhores ainda, com pessoas dedicadas.
- Na maioria das vezes, o bom trabalho para você não está na internet.
- Faça parte de uma rede de profissionais em que seu trabalho desejado exista e tenha referências.
- Seja interessante para essa rede, deixando claro o que você entrega, o que resolve e como pode contribuir.
O mercado é quem dita as regras de contratação. E a indicação ainda é a maneira mais forte nesse cenário.
Uma pesquisa feita em 2019 pelo extinto Love Mondays (atual Glassdoor), com 28 mil participantes, mostrou que 72,5% dos candidatos indicados por colegas passaram no processo seletivo das empresas. Ou seja, as chances nessas situações aumentam substancialmente.
Para finalizar, fica a pergunta: você participa proativamente da sua rede profissional? Busca oportunidades de maneira proativa, ou está esperando contatos dos currículos que enviou?
Conte para mim no campo dos comentários, e vamos trocar experiências, ok?
Até a próxima!