É um medo comum para quase todo profissional que assume uma posição de liderança. Estar à frente da gestão de um time dá insegurança, surge aquele frio na barriga, e a pessoa não sabe ao certo como lidar com os desafios que estão batendo à sua porta.
Se você se identificou com alguma ou todas essas sensações, saiba que não está sozinho. O site Administradores divulgou uma pesquisa recente, mostrando que 61% dos respondentes disseram ter medo de assumir cargos de liderança. E mais: 78% dos entrevistados revelaram, ainda, desconforto com a possiblidade de gerir as atividades de colegas.
Já não é novidade que modelos tradicionais de liderança vêm sendo revistos. A relação entre chefe e subordinado, se é que alguém ainda os denomina assim, tem se tornado, cada vez mais, horizontal, colaborativa e de parceria.
Cabe ao gestor, hoje, conectar sua equipe ao propósito da empresa e extrair o máximo dela, para resultados ágeis e consistentes.
Tendo em vista este cenário, decidi escrever este artigo, mostrando três ferramentas essenciais de liderança, para que você, caso esteja assumindo ou pleiteando um cargo de líder, possa se preparar da melhor forma.
1. Insatisfação com o trabalho atual
“Líderes não fazem; fazem com que seja feito”. Gosto bastante dessa máxima de Ram Sharan, consultor de negócios, palestrante, escritor e criador do conceito do Pipeline da Liderança – um conceito incrível para autodesenvolvimento de gestão.
Como o próprio nome diz, funciona como um funil: primeiro, você se torna líder de si mesmo; depois, lidera pessoas, torna-se líder de líderes, até chegar a posição de CEO de empresa. É um caminho que muitos profissionais pretendem seguir e para chegar ao topo vai acabar passando, naturalmente, por todas as etapas.
Ram Sharan diz que em cada novo estágio de liderança novas habilidades serão exigidas do profissional. O intuito é planejar a trajetória de gestão, com apoio da organização em ações como:
– tornar fluido o sistema de sucessões;
– deixar claros os atributos de um bom líder;
– ter claramente as funções e as habilidades que serão exigidas dos gestores;
– aplicar treinamentos adequados para liderança.
2. Mentoria
A Mentoria, ou Mentoring, é uma prática já bastante difundida no mercado, mas acredito que nem todo mundo a faça da melhor maneira.
A ideia aqui é que profissionais vencedores em suas carreiras (em cargos de gestão) possam apontar os melhores caminhos para novos líderes.
Para o mentorado, a grande vantagem é ganhar conhecimento, principalmente prático, e agilidade no crescimento não só profissional, mas também pessoal – sim, essa esfera também reflete no dia a dia de trabalho e não pode ser ignorada no processo.
3. Metodologia DISC
Ao contrário da Mentoria, nem todo mundo conhece a DISC, acrônimo vindo do inglês para Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade. O conceito é de que todos nós temos as quatro características, umas mais evidentes que as outras.
A Dominância diz respeito a pessoas de perfil controlador, motivadas, principalmente, por resultados. A Influência está relacionada a indivíduos com perfil comunicativo e que priorizam a criatividade. A Estabilidade, por sua vez, carrega a característica da diplomacia e tolerância nas relações. Já a Conformidade revela pessoas analíticas e mais cautelosas.
O conceito da DISC é basicamente mostrar que seu modelo de liderança está diretamente ligado ao seu perfil comportamental – que nem sempre é igual ao comportamento das pessoas da sua equipe. A probabilidade de um profissional alcançar sucesso vai ao encontro do exercício de atividades adequadas ao seu perfil comportamental.
Gostou das dicas? Tem algo a acrescentar? Deixe aqui o seu comentário e vamos bater um papo sobre desenvolvimento de liderança!
fonte: https://www.linkedin.com/pulse/virou-l%C3%ADder-e-precisa-se-aperfei%C3%A7oar-te-dou-3-fatima-boteguin-ribeiro/