O isolamento social trouxe consequências para todos nós. A maioria das famílias precisou se adaptar rapidamente a uma rotina inédita e um tanto caótica, enquanto as empresas correram como nunca para se enquadrar ao esquema home office.
Acabo de descrever um cenário que provavelmente você viveu e ainda vive, não é verdade? As alterações impostas pela quarentena impactam com mais ou menos intensidade a vida dos profissionais, dependendo de sua ocupação ou área de atuação.
Por isso, neste artigo resolvi pegar como exemplo a experiência vivenciada pelas minhas duas filhas. Para elas, desde que a pandemia se instalou no Brasil, praticamente não houve demanda de trabalho.
Uma delas é arquiteta e a outra, engenheira civil.
A arquiteta normalmente trabalha com reformas e obras em condomínios residenciais. Porém, com a Covid-19, e com muita gente em home office, a maior parte das obras em condomínios foi interrompida, limitando apenas a obras emergenciais.
A engenheira presta serviço a peritos trabalhistas, porém, com a covid, as perícias também foram suspensas. Os últimos trabalhos foram feitos no final de março.
Ou seja, a partir do mês de abril, nenhuma das duas teve trabalho. Diante de todo o cenário, elas estavam conversando sobre a questão do uso obrigatório de máscaras de proteção, e não tiveram dúvida: decidiram iniciar a confecção desse item tão importante para todos nós.
Nunca tinham manuseado uma máquina de costura. Hoje, estão produzindo máscaras customizadas, negócio que está dando muito certo e colaborando neste momento complicado.
O que quero dizer aqui é que, independente do contexto, as oportunidades sempre existem. Cabe ao profissional enxergar novas possibilidades, encarar, aprender, dedicar-se e, principalmente, agir.
Hoje, é natural que eu, você e todo mundo tenha diversos anseios, medos e questionamentos:
- O que preciso fazer agora para me manter no emprego atual ou até mesmo conseguir uma renda extra?
- Como ficará o mercado depois do novo coronavírus?
- O que a pandemia pode me ensinar em relação a perseverar, ser resiliente, mostrar oportunidades que antes não eram vistas?
Passado o susto inicial, agora é o momento de buscar novas soluções para o que executamos no dia a dia, ou até mesmo nos reinventarmos, como foi o caso das minhas filhas.
A verdade é que todos nós sofremos algum tipo de impacto nos últimos três meses. Cabe a cada um decidir o que fazer e como agir. E você, o que tem feito nesse sentido?
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Até a próxima!
fonte: https://www.linkedin.com/pulse/o-que-minhas-filhas-t%C3%AAm-me-ensinado-sobre-resili%C3%AAncia-f%C3%A1tima-boteguin/